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[Review] One Hundred Ways (PC/Xbox One) quebra a cabeça, mas só um pouco

O puzzle da Sunlight Games tem um ótimo visual, mas peca na simplicidade

Jogos de quebra-cabeça se popularizaram há muito tempo, desde a época do famoso Tetris. Eventualmente, títulos interessantes surgem para desafiar os aficionados pelo estilo. One Hundred Ways (Multi) surge como uma aposta para fisgar jogadores. Porém, o game tem mecânicas extremamente simples, e sua trilha sonora é tão suave e nada marcante.

O caminho à bandeira

Tudo é muito simples, devemos levar uma bola de metal localizada no alto de um pedestal até uma bandeira em algum ponto do mapa, mudando a cada fase. Para isso podemos usar elásticos, botões de pulo – direcionados ou não – e teleportes. Após isso deve-se ajustar os itens em locais específicos para cumprir a missão, e é só. A Partir daí, só nos resta acompanhar a bola. Nada muito ruim, porém, se errarmos, precisamos mudar a posição dos itens e observar tudo novamente. Se a tela for pequena, ótimo, mas caso seja grande, são vários segundos acompanhando e seguindo o girar da esfera.

Todos os cenários são similares, alguns deles têm máquinas, (que mudam a rota da bolas), canos diversos, manchas de óleo (que diminuem a velocidade da esfera), exaustores de ar (eles tostam a bola quando esta passar parar em cima) e vários buracos direto para a água. Tudo é muito belo e bem desenvolvido, além de dar uma boa noção de profundidade.

A água no entorno é bem feita com ondinhas, mas é um elemento que não muda em nada na jogatina. Podemos ver a sombra de todos os itens que colocamos no caminho, porém ela aparece com o objeto ativado. Isso ajuda o jogador a ter uma noção para qual lado será ativado.

Sua trilha sonora não agrada nem desagrada, aliás, na verdade, ela passa quase despercebida, já que estamos mais concentrados em acertar a bandeira. Isso não é de todo ruim, pois uma música agitada pode tirar a concentração, como a trilha sonora de jogo de ação, introduzidas para criar o clima do game, por esse motivo eu creio essa ter sido uma decisão acertada do estúdio.

Obstáculos pela jornada

Uma coisa que fiquei espantado com o game foi a sua falta de dificuldade. Antes de iniciá-lo, acreditei que fosse complicado superar cada uma das fases, mas em pouco menos de uma hora eu já tinha passado pouco mais de 45 fases. Devo confessar que isso me deixou um pouco decepcionado, esperava um desafio maior.

Algumas fases são tão simples que basta posicionar o item e esperar a bola atingir o objetivo, já outras demandam um pouco mais de raciocínio, pois tem certo nível de complicação, mas nada que seja impossível, como disse, o game é muito fácil.

Durante jogatina, eu senti muita nostalgia, algo semelhante a quando jogava Kirby Dream Curse (SNES/Wii), porém só ficou o sentimento mesmo. O game do bichinho rosa é bem mais completo e desafiador. Posso dizer que One Hundred Ways é a versão minimalista desse clássico da Nintendo.

Um outro ponto é que não há nenhuma história ou personagens no game. Temos apenas uma bola em um pedestal com o objetivo de chegar a uma bandeira com a intenção de progredir em direção a próxima tela. Não há nenhum motivo oculto ou razão por detrás dessa ação, é basicamente um desafio para o jogador se entreter por algumas horas, um jogo casual.

Cem caminhos diferentes

Apesar de sua facilidade, o game cumpre aquilo que se propõe, que é desafiar o jogador e o entreter por um período de tempo. No geral One Hundred Ways é bom, mas infelizmente não foi feito para ser rejogado. Sua experiência é única, logo, se passar o desafio, acaba-se também a magia do game. Ainda assim se estiver procurando algo para te entreter de chance ao jogo.

Qualidades:

  • Cenários bem construídos.

Defeitos:

  • Fácil demais;
  • Fator replay limitado.
One Hundred Ways — PC/Xbox One— Nota: 6,0

* Este texto foi produzido a partir de uma chave cedida pela assessoria de imprensa para Xbox One.

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