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[Review] – Wonder Boy: The Dragon’s Trap (Multi) é nostalgia em alta definição

Estúdio Lizardcube entrega uma verdadeira aula de como revitalizar um game


Wonder Boy: The Dragon’s Trap" é o remake do jogo, lançado em 1989, para o Master System. O game foi desenvolvido pelo estúdio francês Lizardcube e publicado pela DotEmu.


Uma verdadeira pintura na tela

No Brasil o nome Wonder Boy pode não ser muito conhecido pois, nos anos 90, todos os jogos da série que desembarcaram por aqui foram adaptados para versões com a Turma da Mônica. No caso de Dragon’s Trap ele foi transformado em “Turma da Mônica em O Resgate” onde o jogador controlava personagens das HQs de Mauricio de Souza como Cebolinha, Chico Bento e Magali.

Logo no início do remake é possível escolher se iremos jogar com um menino ou uma menina. Ambos possuem as mesmas habilidades, sendo apenas uma troca para o jogador se identificar mais com o herói que está controlando. A primeira tela já mostra um cenário muito bem colorido e ilustrado, com uma trilha sonora que casa perfeitamente com o que está acontecendo.
É preciso estar bem equipado e preparado para enfrentar os desafios dos castelos

Um recurso interessante dessa nova versão é a possibilidade de jogar a versão retrô. Ao apertar um botão no controle é possível alternar para a versão original de Master System. Com esse recurso é possível admirar como a indústria, de uma forma geral, evoluiu e como foi caprichado o trabalho da Lizardcube em preencher vazios que, devido as limitações de hardware do Master System, eram encontrados nos cenários. Também é possível modificar o som e jogar a versão atual do game, mas com os efeitos sonoros da versão do Master System.

Contando moedas

Ao iniciar o game o personagem começa bem forte o que, para os jogadores mais experientes, já é sinal de que algo estranho está por vir. Quando o primeiro chefe é derrotado, ele transforma o (a) protagonista em um simpático, porém bem mais fraco, dragão cospe fogo. Depois desse evento somos transportados para a cidade onde podemos curar o personagem (a primeira cura é grátis) e fortalecer a defesa por meio da compra de novas armaduras bem como aumentar os pontos de ataque.

Os cenários são elaborados para serem explorados de acordo com as habilidades de cada personagem. Na cidade, por exemplo, existe uma parede impossível de ser escalada pelo dragão, o que indica que devemos nos transformar em outro herói para alcançarmos aquele local. É preciso então procurar uma chave no único cenário aberto, no caso a praia, para termos acesso ao deserto, onde enfrentamos o segundo chefe do jogo que nos transformará no rato guerreiro. Esse sim é capaz de escalar paredes e alcançar a porta que antes o dragão não conseguia chegar.
O dragão cospe fogo é a primeira transformação que você terá acesso

Apesar dos inimigos deixarem diversos itens de magia pelo caminho, como fogo e tornado, e armas como flechas e o bumerangue, a dificuldade inicial é um pouco elevada devido ao fato de começarmos a aventura com somente um coração de vida. Isso significa que com poucos acertos os inimigos podem nos derrotar, fazendo com que voltemos para a cidade com todo o dinheiro coletado nos mapas, porém, ao mesmo tempo, perdemos todos os itens de magia e armas que foram pegos.

Outra coisa que me incomodou um pouco foram nas batalhas contra os Bosses. Quando o herói é acertado pelo chefe ele é meio que arrastado para o canto da tela impossibilitando o jogador de mover o personagem. Apesar de nessa hora estarmos com invencibilidade, isso é algo que pode incomodar bastante, pois acaba travando a batalha e deixando a sua guarda aberta.
Sempre visite as lojas para fortalecer seu personagem

Qualidades
  • Gráficos muito bonitos;
  • Trilha sonora excelente;
  • Grande variedade de personagens.

Defeitos
  • Dificuldade inicial um pouco elevada;
  • Jogabilidade não tão fluida nos chefes;
  • Falta de instruções sobre onde você deve ir.

Wonder Boy: The Dragon’s Trap – Multi – Nota 9,0

Revisão: Manoel Siqueira

Fábio Marcondes Pedroso, conhecido também como Fábio Laudonio, é Jornalista e trabalha escrevendo para revistas científicas de engenharia. Quando não está redigindo algo divide o seu tempo entre séries do Netflix, futebol e games, não necessariamente nessa ordem. Atualmente está aprendendo a tocar violão e espera, algum dia, poder tocar uma música inteira de forma decente.

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