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[Review] The Bridge Curse 2: The Extrication

 The Bridge Curse 2: The Extrication (PS5) – O horror ritualístico na universidade mal-assombrada.


AMBIENTAÇÃO & NARRATIVA

  • Ambientado na Universidade Wen Hua (Taiwan), o jogo gira em torno do “Carnaval do Horror” organizado por estudantes de cinema. A ideia era recriar lendas urbanas locais, mas rapidamente a linha entre filmagem e realidade se desfaz, e os participantes passam a enfrentar entidades sobrenaturais dentro do prédio “Da Ren”.

  • Você controla quatro personagens em capítulos distintos, tanto jornalistas quanto cineastas, com a história se desdobrando por meio de narrativas fragmentadas — o que, por vezes, quebra o ritmo.

ATMOSFERA & DESIGN

  • O cenário assimilado é de horror asiático clássico, realçado por efeitos sonoros bem trabalhados e visuais escuros — com belos enquadramentos de câmera e iluminação que realçam a sensação de medo e isolamento.

  • Fantasmas memoráveis, como “Neckless Consort” (o espírito sem pescoço) e a “Bailarina Louca”, garantem momentos de tensão que se destacam no conjunto.

GAMEPLAY & MECÂNICAS

  • A base do gameplay inclui stealth, resolução de puzzles e fugas tensas entre perseguições. Há um bom equilíbrio inicial entre exploração e tensão, mas as cutscenes longas e controles rígidos acabam tornando parte da experiência mais cinematográfica do que imersiva.

  • Os puzzles são simples, porém bem integrados ao ambiente — encontrar objetos, ler inscrições e ativar mecanismos fazem parte da rotina de sobrevivência .

  • As sequências de fuga, embora impactantes em determinados momentos, podem se tornar previsíveis com roteiros óbvios e IA de inimigos inconstante.

ÁUDIO, DUBLAGEM & SOUNDTRACK

  • Os efeitos sonoros são eficazes, mas a trilha musical, embora sombria, acaba ficando genérica e pouco marcante .

  • A dublagem em inglês varia entre convincente e deslocada, com algumas falhas na sincronização labial — mas pelo menos há legendas em português disponíveis.

DESEMPENHO & TRADUÇÃO

  • A versão de PS5 roda com 60 fps estáveis, sem travamentos significativos — um ponto positivo que garante fluidez ao jogo .

  • A tradução para o português apresenta falhas pontuais, com termos trocados ou sem sentido em alguns momentos, o que prejudica a experiência narrativa.

PRÓS E CONTRAS

Pontos FortesPontos Fracos
Atmosfera imersiva e quase cinematográficaLongas cutscenes que diluem a tensão
Fantasmas memoráveis — destaque à bailarinaIA previsível e fugas frustrantes
Puzzles bem integrados ao ambienteDublagem inconsistente e tradução falha
Bonito visual e ótima performance no consoleRitmo narrativo e gameplay nem sempre equilibrados

VEREDITO FINAL

The Bridge Curse 2: The Extrication é um survival horror tipicamente asiático, repleto de lendas universitárias, fantasmas carismáticos e puzzles que fazem sentido no escuro. Ele acerta em cheio na atmosfera e no design artístico e sonoro, mas tropeça em cortes de ritmo causados por cenas prolongadas e IA irregular. "Uma aula de terror com brilho sinistro — mas que apaga a luz nos momentos errados."

Para quem curte horror psicológico com sabor oriental, lendas de universidades mal-assombradas e quer se arrepender de entrar numa sala escura à meia‑noite… é uma experiência válida. Mas se você prefere controle constante e fuga frenética sem pausas dramáticas, talvez seja melhor esperar um patch ou jogá-lo por partes.

Nota: 7,5/10

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