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[RETRÔ REVIEW] STREETS OF RAGE (MEGA DRIVE)

SOBRE O JOGO




LANÇAMENTO:

STREETS OF RAGE (ruas de fúria), também conhecido no Japão como BARE KNUCKLE é um game ao estilo Beat em Up lançado originalmente para o Sega GENESIS (nome americano do console japonês MEGA DRIVE como ficou conhecido também aqui no Brasil) em 31 de Dezembro de 1990 nos Estados Unidos e em 2 Agosto de 1991 no Japão.


PORTES:

Ao longo dos anos, com a SEGA até então fora do mercado de consoles após o encerramento de produção do console de sexta geração Dreamcast, Streets of Rage veio ganhando portabilidade para diversos outros consoles como o portátil Nintendo 3DS, em 19 de Dezembro de 2013 e sem contar as coletâneas de clássicos do console da Sega intitulado de Sega Genesis Collection para o Playstation 2 e o PSP no ano de 2006 e o Sonic Ultimate  Genesis Collection para a sétima geração Xbox 360 e Playstation 3, além do Sega Genesis Classics em 2010 para o Playstation 4, Xbox One e outros consoles de oitava geração e um pequeno Demake para Master System.




HISTÓRIA



A história do game se passa em uma cidade fictícia cujo nome não nos é revelado, cidade essa que hoje é comandada por um organização criminosa conhecida como O SINDICATO liderados pelo chefe do crime organizado, Mr. X.
O sindicato detém de poder sobre a prefeitura e consequentemente a polícia que se vê impedida de agir em meio ao âmbito de violência e criminalidade que transborda pelas ruas, até que um dia, um corajoso policial cansado de ver tamanha omissão por parte dos colegas e dos governantes, decide que ele mesmo irá colocar um fim no controle do sindicato, ao lado de seus dois melhores amigos na corporação, o trio parte em sua missão de se infiltrar no submundo da cidade dispostos a arriscar tudo, até mesmo suas vidas na esperança de ver a paz reinar novamente nessas RUAS DE FÚRIA.

PERSONAGENS:


Ao contrário dos jogos estilo Beat em Up da época que costumavam trazer dois personagens com aspectos e atributos semelhantes, Streets of Rage utilizava-se de um sistema diferenciado, como o visto no jogo FINAL FIGHT, um Beat em UP da CAPCOM lançado em 1989 originalmente para os ARCADES e que inovava com a ideia de três personagens com atributos distintos aos quais os jogadores teriam uma melhor opção e variedade de Gameplay, algo também visto no Hack and Slash Golden Axe, também do mesmo ano.


ADAM HUNTER:

 


Um policial afro americano de 23 anos e ex-pugilista profissional, no primeiro jogo não temos muito sobre sua vida particular a não ser que ele tem como hobby o BONSAI .
É o personagem mais velho do trio e dotado de maior força física entre eles, tem um bom salto e chutes igualmente poderosos, todavia é o personagem com a menor agilidade na hora de se movimentar.


AXEL STONE:


Um ex policial loiro e de olhos claros de 22 anos, praticante de artes marciais e amante de VIDEO GAMES, seria entre aspas, o protagonista do jogo (e de toda a franquia, tendo em vista que ao longo da saga ele é o único, junto de Blaze a aparecer em todos os games).
Axel é o personagem mediano do game, tem boa agilidade e força física, porém seus saltos não são dos melhores, sendo uma péssima escolha quando o assunto é desferir um bom chute na boca, já que ao contrário dos outros ele desfere uma joelhada que tem menor alcance.


BLAZE FIELDING:

 

Ex-policial e professora de lambada nas horas vagas, é a personagem feminina do game, tem longos cabelos escuros e traja um vestido curto vermelho (qualquer semelhança com uma prostituta não é mera coincidência, mas calma, leia até o final e você irá entender).
Blaze é a personagem com menor força física dos três, em compensação é muito rápida e tem longos saltos além de poderosos chutes.

MR. X:


Líder do sindicato e principal antagonista do primeiro game, é um homem grande e rápido trajando roupas sociais e que adora charutos.


GAMEPLAY:




O jogo funciona como qualquer outro Beat em Up, sendo possível o movimento em oito direções (frente e trás, cima e baixo e nas diagonais) também saltar, bater com as mãos, agarrar o inimigo para bater ou jogá-lo para trás ou para frente, usar armas brancas como facas, garrafas de vidro, bastões de alumínio e pedaços de cano e usar um ataque especial por fase que consiste em um policial aparecer carregando uma arma e lançar um tiro para o alto que dá dano em área e elimina todos os inimigos ao redor, tiro esse que tem duas variações dependendo do PLAYER que o acionar, sendo o P1 um míssil que cria um circulo de fogo  na área e o P2 uma metralhadora que causa uma chuva de meteoros.

 

Tudo isso jogando em SINGLE PLAYER, jogando em multiplayer ainda há possibilidade de uma voadora combinada quando um jogador agarra o outro e o arremessa para frente tomando mais impulso para o chute.


O jogo consiste em 8 fases variadas que consistem nas ruas da cidade, um subúrbio, a praia, uma ponte, uma embarcação, uma fábrica, um elevador e finalmente o quartel general do Sindicato sendo esse último um BOSS RUSH e o único estágio onde não é possível ter o auxílio do ataque especial, enfrentando pelo caminho os punks que compõem a organização.

O jogo também possui dois finais, quando jogado em MULTIPLAYER, sendo eles o BAD END onde um dos jogadores escolhe se reunir ao Mr. X e ambos são obrigados a lutar até a morte para a diversão do sádico BOSS FINAL, que logo em seguida tem seu trono retirado (caso o jogador que escolheu ser aliado vença) e você se torna o novo chefe do sindicato, e o TRUE END (Ou GOOD END) onde ambos recusam a proposta do criminoso e a batalha pelo fim do controle do Sindicato se inicia.




CONCLUSÃO:



STREETS OF RAGE 1 é uma verdadeira pérola banhada em nostalgia na vasta biblioteca do MEGA DRIVE e que tem 100% do seu aproveitamento principalmente em uma jogatina multiplayer o qual aumenta consideravelmente a sua dificuldade, tendo em vista que no modo de 2 jogadores os PLAYERS enfrentarão dois chefes ao final de cada fase. (Momento esse que em uma jogada Single Player só ocorre no final das Fases 5 e 6).

Entretanto, é claro que nem tudo são flores ao tratar do game, tendo em vista alguns problemas não apenas em algumas conversões como no jogo em um todo principalmente quando jogado em Single Player, como o desbalanceamento de alguns BOSSES como a dupla de gêmeas ao fim da Fase 5 e que retornam no último Estágio para o combate que antecede o encontro com MR. X, vale lembrar que nesse segundo não é possível o auxilio do ataque especial, ao contrário da Fase 5 que lhe entrega um chamado a mais.

Outro problema vem da portabilidade para o Nintendo 3DS, tendo em vista que tanto o D-Pad quanto o analógico do console não oferecem tanto conforto em uma jogatina a longo prazo do game que tem duração de pouco mais de 1 hora, dependendo da habilidade do jogador.

Vale destacar também a falta de inovação para as últimas fases no que diz respeito aos confrontos finais, tendo em vista que o BOSS do segundo estágio se repete em dose dupla na fase 6, e que em compensação a fase do elevador que antecede a batalha no prédio do sindicato é a única que não apresenta um confronto contra CHEFE, tendo em contra partida um número consideravelmente maior de inimigos em um espaço com queda que pode levá-lo a morte instantaneamente.


É um jogo divertido e com uma variedade diversificada de estágios e personagens para inimigos enfrentar, tendo em vista que cada um deles ataca com um padrão diferente, destaque para os punks de jaqueta colorida que além de aplicar uma rasteira podem agarrá-lo e jogá-lo para o outro lado (algo a se tomar cuidado nas Fases 4 e 7), tudo isso acompanhado da eletrizante trilha sonora composta por Yuzo Koshiro que dá um show a parte no game.

YUZO KOSHIRO - Compositor

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