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[Review] Resident Evil 2 remake (Multi)

Resident Evil 2 finalmente ganha um remake à altura para os que esperaram longos 20 anos por sua volta triunfal!


Sobre o Jogo

Resident Evil 2 Remake é uma repaginada em um clássico do Survival Horror da Capcom que chegou em grande estilo, para trazer de volta o terror que havia sumido nas últimas versões da franquia. O que tornou a série icônica, e foi se perdendo a partir de Resident Evil 4, volta com tudo, agradando a gregos e troianos, pois tem tanto quebra cabeças que fazem pensar, quanto algumas novidades que fazem sucesso entre os novos jogadores.



Há um toque de nostalgia misturado à uma imensidão de novidades, e tudo graças à RE Engine, exclusiva da Capcom, feita exclusivamente para criar os jogos no estilo (Aventura/RPG/Survival Horror).

História

Leon S Kennedy é um policial novato que está chegando para ser um reforço na delegacia de Racoon City, e chega bem no meio de uma confusão gerada pelo G Vírus, criado pela indústria farmacêutica Umbrella Corporation, que parece estar ligada à tudo, inclusive orfanatos, estabelecimentos comerciais, e à própria delegacia da cidade.

Ao mesmo tempo, a estudante universitária, Claire Redfield, chega na cidade para procurar por seu irmão que não dá notícias há algumas semanas, acaba por conhecer Leon, e agora precisa lutar para sobreviver, e se possível, salvar algumas vidas.


 Você escolhe se fará a história de Leon ou de Claire, que inicialmente são parecidas, porém, tem seus próprios caminhos, para chegar aos seus respectivos destinos.

Será que o mundo está preparado para esta infestação zumbi?

Gameplay

Começando pelos controles, eles são bem simples, mas, é preciso tomar um certo cuidado para não se confundir durante a ação do jogo. Quando você abre um mapa, ou o inventário, o tempo dentro do jogo é pausado, o que é bom, pois os inimigos não te atacam enquanto você está planejando algo, por exemplo.



Assim como na versão clássica, é possível examinar os itens, e procurar por detalhes, códigos, puzzles, dicas importantes, objetos que se combinam para virar outra coisa, trazendo uma mistura de itens antigos (computadores com tela de tubo) com novidade (com entradas USB para resolver alguns quebra cabeças).

O "impacto" das portas, em alguns momentos fica mais artificial, mas, não chega a atrapalhar muito na jogatina. Em alguns momentos, apertar para correr pode não ser respondido corretamente, então, é necessário prestar atenção em vários detalhes(quantidade de sangue, tamanho da arma sendo utilizada no momento, dentre outros detalhes).

Há possibilidade de personalizar os botões, caso haja necessidade, assim como é bom calibrar a luminosidade do jogo de acordo com a sua tela, seguindo as dicas do jogo no momento certo.

Audiovisual

A trilha sonora ficou ótima, e deixa o clima tenso como ele deve ser, o que já ganha ótimos pontos positivos à direção musical. Não há muito o que falar sobre esta parte, afinal, há dublagem em várias línguas, sons bem editados, só é uma pena que não tenha dublagem brasileira. Em contraponto, as legendas estão mais completas, e há o Português Brasileiro, pra felicidade do público que não sabe outras línguas. Quem sabe, de repente, não apareça uma DLC de dublagem brasileira futuramente? A adaptação das legendas está muito boa, inclusive na mudança de linguagem de um personagem pro outro, que faz com que o jogador consiga sentir a personalidade diferente de cada um.


O roteiro se manteve fiel, e acrescentou algumas respostas, mudou pequenos detalhes, fazendo com que, desta forma, continuasse na cronologia canônica anterior, sem perder a essência, e não haver conflitos futuros nos jogos que vieram a seguir.


Na parte gráfica, já há alguns pontos negativos. Após Resident Evil 4, houve uma regressão na qualidade das texturas, sabe-se lá o motivo. As texturas de sangue e de água ficaram cada vez menos realistas, parecendo que não houve preocupação com isso (sendo que são elementos fortes nesta franquia). Os personagens ainda parecem bonecos, porém, a movimentação está bem melhor que a maioria dos jogos anteriores, então é um ponto positivo. Ainda há uma falha ou outra em questão de perspectiva/sombra-luz em alguns detalhes, mas, isso não atrapalha a jogabilidade. O design dos monstros continua assustador e divertido ao mesmo tempo. Nas cutscenes, vemos um salto tecnológico enorme nas formas dos Tyrants e Lickers, e principalmente em William Birkin, em cada estágio que o encontramos, assim como no jogo clássico.

Uma curiosidade sobre o "Modo Tofu Sobrevivente" é o fato de terem escaneado um tofu de verdade para fazer suas texturas. Isso foi simplesmente GENIAL!

Conclusão

Resident Evil 2 Remake ganhou um lugar ao pôr do sol na vida de muita gente que esperava desde o clássico de 1998, porque fez jus ao que prometeu, em cada detalhe. Podia ter uma dublagem brasileira (pra imersão dos brasileiros ser maior ainda), e podia ter uma preocupação maior em melhorar a textura de líquidos (sangue e água), mas, tirando estes detalhes, vale muito a pena, e agrada em cada minuto de jogatina, tanto para gamers das antigas quanto pra galera gamer atual.


Pontos Positivos

- Gráficos melhorados de cenários e personagens;
- manteve a história fiel e quase inalterada;
- manteve a essência do Survival Horror e dos Puzzles;
- acrescentou algumas respostas para se manter mais firme à história dos jogos que vieram a seguir;
- fez pequenas mudanças que ajudaram a firmar algumas pontas soltas do jogo antigo;
- manteve os modos de jogo (A/B/4th/Tofu);
- traz algumas surpresas e novidades bem agradáveis;
- jogabilidade fluida

Pontos Negativos

- texturas de líquidos ainda abaixo do esperado;
- "impacto" com portas um pouco artificiais;
- perspectiva de braços, em cutscenes, um pouco estranhas;
- DLCs caras (podiam ser mais baratas)

NOTA FINAL 8.5 / 10

Review comentada:


Gameplay: 

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