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[Primeira Impressão] Drifting Lands (PC) é um jogo de navinha como você nunca viu

Novo game da Alkemi te convida a reviver a nostalgia dos shoot' n' up.

Na época em que assoprar cartuchos de videogame era uma prática cotidiana, o diálogo a seguir era comumente: "Como é esse jogo? Esse aí é de navinha". Apesar da palavra não existir na língua portuguesa, navinha é termo popular brasileiro para todo game que sua mecânica é baseada em pilotar uma aeronave ou nave espacial.

O recém lançando Drifting Lands (PC), da desenvolvedora indie Alkemi, é um ótimo "jogo de navinha" da nova geração. Apesar do termo chulo, ele não é apenas isso, o game é um shoot' em up, com elementos de RPG e geração procedural de loot, algo semelhante a Diablo III (PC), por exemplo.

Seja bem vindo ao novo mundo.

Na órbita de um planeta destruído, uma força gravitacional enigmática é capaz de sustentar gigantescas ilhas flutuantes. Apesar de ser uma visão bela e ao mesmo tempo horripilante, o fenômeno acabou por criar uma corrida desenfreada em busca dos recursos ainda contidos naquele lugar.

De um lado, grandes corporações governamentais utilizam-se de robôs para extrair matéria prima, do outro, você e um grupo de refugiados humanos lutando pela sobrevivência. A bordo de uma imensa nave-mãe chamada de Ark. Você parte em seu cruzador para explorar e encontrar recursos, mas como em todo trabalho remunerado, apenas com uma parte dos lucros acaba no seu bolso, pois como o game mesmo diz: "uma nave não precisa apenas de pilotos".

A bordo da nave vários NPCs te darão o apoio necessário, além de passar missões e te introduzir a trama. Um outro local é o hangar, onde pode-se fazer a manutenção da nave e ir a uma loja, para obter peças novas e usadas.

Foca na trindade

Para se aventurar nos destroços planetário, você contará com três modelos de nave: Marauder, Interceptor e Sentinel. Cada uma possui jogabilidade única, afim de agradar os diversos tipos de jogadores.

Como um bom RPG, as três classes básicas estão presentes em Drifting Lands: Interceptor é um DPS, alta mobilidade e dano, mas pouca defesa; Sentinel é o tanque, capaz de receber e mitigar muito dano; Maurauder, por sua vez, é o equilíbrio entre dano e defesa.

Mas essas não são as únicas diferenças entre as naves. O game possui um elemento muito interessante chamado de FOCUS, que mede a sua performance durante as missões, quanto maior, mais créditos são obtidos abatendo inimigos, e sua conquista é o principal objetivo do jogo.

Cada nave possui uma mecânica específica. O Interceptor tem seu FOCUS baseado na esquiva dos disparos inimigos, quanto mais próximo você passar dos tiros, melhor. O Sentinel se baseia na defesa, quanto maior o tempo com o escudo ativo, mais FOCUS é adicionado a sua performance. Já o Marauder emite uma aura na tela, quando você fica dentro dessa aura, o FOCUS aumenta, e o perigo também, pois nem sempre essa aura estará em um lugar seguro.

Uma aventura frenética em um inferno de tiros

Emoção é o que não falta em Drifting Lands. São mais de cem fases totalmente aleatórias e mais uma centenas de itens com seus atributos gerados proceduralmente. Dificilmente uma fase será semelhante a outra, mesmo as fases da mesma missão, da mesma forma que nenhum item será igual o outro.

O game possui dez grades de dificuldade, quanto maior, mais mortíferos serão os inimigos. É preciso ter reflexos e entender as habilidades especiais para sair vivo de um inferno de tiros — situação onde a tela fica infestada de tiros inimigos. Sem contar com a trilha sonora de primeira qualidade, daquelas que fazem você entrar em um estado de êxtase e se sentir o melhor piloto da galáxia.

Se já não bastasse tudo isso, você ainda pode perder sua nave. Isso mesmo, perdê-la junto com todos os itens que estiverem equipados. Essa mecânica é parecida com o modo hardcore de Diablo ou até mesmo encontrados em jogos roguelike. Mas nem tudo será perdido, você possui um cofre, onde poderá guardar itens sobressalentes e todo os créditos serão depositados em sua conta.

Para o infinito e além!

Pegue seu capacete, seu chaveiro do R2-D2 e parta nessa aventura alucinante, cruzando os céus e explodindo tudo o que aparecer pela frente. Colete recursos, peças e tudo o que der para vender. Faça amizades, participe de "rachas espaciais" e tome uma birita no bar mais badalado das ilhas flutuantes.

Drifting Lands é um shoot' em up que nos remete ao bons e velhos dos jogos de navinha, com um trilha sonora excelente e uma jogabilidade imersiva. Em breve disponibilizarei um review mais detalhado, mas se você gostou do que leu aqui, tenho certeza que não se arrependerá ao adquirir esse game.

Revisão: Ailton Bueno

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