Header Ads

[Primeira Impressão] Megamagic: Wizards of the Neon Age (PC): Quando a magia encontra a nostalgia!

Nostalgia, tecnologia e pura magia, unidas numa receita de tirar o fôlego. Vai encarar esta explosão?


Megamagic: Wizards of the Neon Age (PC) foi desenvolvido pela Beautifun Games. O título é pura aventura, fazendo com que se sinta em uma mistura de Streets of Fire, Willow, Convenção das Bruxas, Kung Fury, Aventureiros do Bairro Proibido, dentre outros clássicos e outros do estilo retrô oitentista!

O jogo possui mecânicas de combate similares aos RPG e história de jogos de aventura, ele é desafiador para todos os tipos de jogadores. O desenvolvimento é um tanto irregular, e a progressão do personagem deixa um pouco a desejar. Para quem não é nascido nos anos 80, acaba se tornando um tanto entediante. Apesar disso, ele é original e cativante, mesmo com diálogos um tanto ruins, remetendo ao estilo de roteiro do velho filme Mestres do Universo - adaptação de He-Man para os cinemas feitas por Dolph Lundgreen. Combinar ação e estratégia com algo que lembra desenhos animados dos anos 80 das manhãs de sábado tornou o jogo uma peça de valor apenas para aqueles que viveram essa época.

Como tudo começou

De um modo breve, na trama sua mãe morreu, e seu pai deixou você e seu irmão morando com seu tio, enquanto ele lutou contra seres malignos com magia e faleceu. Antes disso acontecer, ele roubou certos artefatos de magia de seu, até então amigo, o mago Merklin, que se mostrou um mau caráter, e deixou seu tio cuidar destes objetos, ficando um com seu personagem e outro com seu irmão, ambos indestrutíveis.

O primeiro capítulo começa após 10 anos e sua aventura se inicia tendo de ir à uma espécie de "faculdade de magia', na qual somente os melhores são escolhidos, mas você e seu mascote Fum -uma espécie de nuvem elemental viva e com sentimentos- passam a ser perseguidos como inimigos da pátria, enquanto zumbis, monstros, e até plantas, estão atacando a todos, neste mundo em que magia e tecnologia se misturam e complementam.

Irá você sobreviver e reencontrar seu irmão para salvarem o mundo e desvendarem este segredo? O que realmente aconteceu na noite em que seu pai os deixou com seu tio? Quem é, de verdade, o mago Merklin? Quantas referências você vai conseguir reconhecer durante o jogo?

Mecânicas básicas e trilha sonora empolgante


A trilha sonora feitas com sintetizadores empolga e a dificuldade vai aumentando a cada capítulo, enquanto você pode usar sua habilidades de crafting para criar magias e invocar os monstros que já derrotou, além de recolher itens para poder multiplicá-los em sua aventura.

O jogo, infelizmente, não é compatível com joystick, sendo possível apenas usar teclado e mouse, então é recomendável ter descanso a cada duas horas de jogo, para não ter risco de tendinite.

O jogo já começa com muitas luzes de neon, diálogos dos anos 80 e toda a cultura de época. Além de ter ratos gigantes e diálogos que, oras ficam em primeira pessoa, oras em terceira pessoa, te deixando um pouco confuso logo de cara. Piadas de época, irmãos que toda hora conversam como se estivessem escondendo algo um do outro, parecendo que estão sempre se vendo pela primeira vez na vida.

 Algo bem curioso é que você pode invocar monstros, chamados de Grims, para lhe ajudarem em sua missão. Durante o jogo, você vai ter chances de adquirir power ups, que aumentam sua Mana, e o número de companheiros que você poderá controlar simultaneamente.

Chega a ser meio estranho, no caso da questão de inimigos. Não há muitas explicações sobre o porquê você está sendo atacado. O fato é que você é caçado tanto por zumbis, uma espécie de força policial policiais chamada de Rangers, algumas espécies de demônios alados e animais silvestres. Você vai aprendendo a usar a própria natureza e ecossistema a seu favor e desenvolve algumas estranhas amizades, que podem te ajudar muito no futuro.

Um dos melhores elementos do jogo são seus vários quebra-cabeças, que possuem diferentes estilos e, devido a isso acabam por entreter mais do que qualquer outra coisa.

Com fases cheias de cores azul cúbicas e desertos arenosos, e trilha sonora feita por Mitch Murder, compositor de Hotline Miami 2 (Multi) e do filme Kung Fury, contribuindo para desenvolver um clima intenso e revigorante. Para aqueles que preferem jogar sozinhos, ficarão a par do visual e das músicas, enquanto o modo cooperativo local, talvez seja seu grande destaque.
Revisão: Manoel Siqueira

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.