[Review] Yasha: Legends of the Demon Blade
Durante a Gamescom LATAM 2025, pude conehcer pessoalmente o jogo, e, em meio a um cenário saturado de jogos de ação, Yasha: Legends of the Demon Blade se destaca com sua proposta de mesclar elementos tradicionais do Japão feudal com mecânicas modernas de roguelite. Desenvolvido pela 7QUARK e publicado pela Game Source Entertainment, o jogo promete uma experiência imersiva, mas será que ele cumpre o que promete?
Ambientação e Estilo Visual
Ambientado no período Edo, Yasha transporta os jogadores para um Japão místico, onde humanos e demônios coexistem até que a paz é quebrada. O visual do jogo é uma verdadeira obra de arte, com gráficos que lembram pinturas ukiyo-e e animações fluidas que capturam a essência da cultura japonesa. Cada personagem é ricamente detalhado, e os cenários são vibrantes, proporcionando uma experiência visualmente deslumbrante.
Jogabilidade e Mecânicas
O jogo oferece três personagens jogáveis, cada um com habilidades e estilos de combate únicos. A jogabilidade é centrada em combates rápidos e dinâmicos, onde a combinação de ataques leves e pesados, além de um sistema de parry refinado, são essenciais para derrotar os inimigos. A coleta de "Soul Orbs" permite aprimorar habilidades e desbloquear novas armas, adicionando uma camada estratégica ao jogo.
No entanto, a repetitividade das fases e a falta de variedade nos inimigos podem tornar as sessões de jogo monótonas. Embora o jogo ofereça diferentes caminhos e escolhas, a estrutura linear das missões limita a sensação de exploração e descoberta.
Narrativa e Personagens
A história de Yasha é contada através de três campanhas distintas, cada uma focada em um dos protagonistas. Embora a narrativa tenha potencial, ela acaba sendo rasa e não consegue cativar o jogador de forma significativa. Os diálogos são simples e a construção dos personagens é superficial, deixando a desejar em termos de desenvolvimento emocional.
Desafios e Progressão
O jogo adota uma abordagem roguelite, onde a morte do personagem leva à reincarnação e ao retorno ao ponto inicial. Essa mecânica permite ao jogador melhorar suas habilidades e equipamentos ao longo das tentativas. No entanto, a progressão é lenta e os benefícios adquiridos entre as mortes não são suficientemente impactantes para justificar a repetição constante.
Conclusão
Yasha: Legends of the Demon Blade é um jogo que apresenta uma proposta interessante, mas que falha em entregar uma experiência verdadeiramente envolvente. Com uma ambientação rica e um estilo visual impressionante, o jogo atrai os jogadores inicialmente, mas a repetitividade e a falta de profundidade na narrativa e nos personagens podem afastar aqueles que buscam uma aventura mais rica e diversificada. Para os fãs de jogos de ação com temática japonesa, Yasha pode oferecer algumas horas de diversão, mas não espere uma jornada épica que ficará na memória por muito tempo.
Nota 6/10
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