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[Review] Biomotor Unitron (Nintendo Switch)

 Diretamente do Neo Geo Pocket Color para o Nintendo Switch, um JRPG clássico obscuro.

Biomotor Unitron chega direto do NEOGEO Pocket Color ao Nintendo Switch em grande estilo. JRPG estilo Dungeon Crawler com tema de ficção científica, é um título é uma surpresa agradável que diverte bastante e oferece uma experiência que está em falta até nos dias atuais, como a customização de robôs gigantes. Publicado pela SNK, o jogo é uma experiência sem ligação com o passado da companhia. Para o desenvolvimento do título, a empresa contratou a Yumekobo, que foi responsável por spin-offs como The King Of Fighters Kyo para o PlayStation 1. Como resultado, temos um JRPG com idéias bastante interessantes.


Você está na pele de um piloto de campeonatos de luta de robôs, que conta com a ajuda de uma mecânica habilidosa, e tem pela frente algumas dungeons que são criadas aleatoriametne a cada vez que você as visita, com baús de dinheiro e itens úteis, monstros para lutar e ganhar pontos para aumentar seu nível, e o campeonato para você lutar contra outros Unitrons. Assim como em Robopon da Atlus (Gameboy), você vai juntando dinheiro para fazer upgrade nas peças de seu robô, para fortalecer e poder lutar com inimigos cada vez mais fortes, enquanto segue seu destino para subir no ranking de lutadores.

Você pode tanto comprar partes e aprimorar cada uma separadamente, como pode também usar ferramentas e materiais para criar partes novas, e também aprimorá-las, para fortalecer o seu Unitron. Basicamente, você tem duas missões neste jogo: a primeira é fazer o máximo de upgrades que puder, para  transformar o seu robô no mais poderoso de todos, e a segunda é finalizar todas as dungeons existentes (as quatro primeiras, e a que é liberada no final, após termirnar todas elas), e assim, poder temrinar o jogo.

Assim como outros da biblioteca de Neo Geo Pocket que estão sendo relançados no Nintendo Switch, os jogos tem uma leve melhora nas cores e gráficos, e conta com um layout de um Neo Geo Pocket na tela inteira, para te fazer sentir a nostalgia de jogar novamente no final dos anos 90.

Biomotor Unitron foi lançado inicialmente em 1999, e teve sua continuação no ano seguinte, tendo um razoável sucesso no Japão. Finalmente temos a oportunidade de poder jogar, em inglês, em um console atual. A franquia merecia uma continuação em 16 a 32 bits nos dias atuais, sem sombra de dúvidas.

Sua história se passa em um planeta mágico, num futuro distante, onde as raças existentes criaram robôs gigantes após a queda de um meteoro há 2 centenas de anos. Inicialmente os robôs seriam usados em guerras, mas, acabaram se tornando ferramentas de campeonatos para entretenimento em lutas dentro de arenas.

No início do jogo, você tem duas opções de personagem para escolher, um garoto e uma menina, cada um com seu próprio robô e habilidades distintas. Tirando esses detalhes, o resto do jogo é completamente igual, com mesmos NPCs e missões. Há apenas uma cidade, 4 dungeons principais e uma final, e consegue ser um jogo curto, porém, divertido, feito para um portátil. A maior parte do jogo, você passeia pelas dungeons, e você também depende de sorte, pois é uma roleta na hora de aprimorar itens e armas, pois pode dar muito certo, como pode simplesmente perder o item e ferramentas utilizadas, caso dê azar.

Os controles respondem bem, e não deixam a desejar para o portátil antigo. A trilha sonora tem algumas semelhanças com outros jogos da época (a abertura, por exemplo, tem um leve toque de Pokemon com Medabots, pela semelhança na partitura). As mecânicas são simples, por ser lutas em turnos (assim como Pokemon, Final Fantasy, etc). Há personagens carismáticos (e outros nem tanto) pelo seu caminho, que podem te ajudar, ou apenas te entreter. As únicas limitações no jogo são gráficas, e de escolha de nomes (até 5 dígitos). A tradução é um tanto estranha, podendo as armas não serem na imagem nada parecidas com o que é descrito.

O jogo merece uma revisitada, tanto por fãs quanto por curiosos, por ser um JRPG divertido e descompromissado, e haver uma certa competitividade bem nivelada nos duelos, tanto na Arena quanto nas Dungeons. Lógico que ele poderia ser melhor, mas, levando em conta que é um dos poucos títulos de RPg da sua plataforma original, dá para entender o por quê não se destacou muito na época.

Nota: 7.5/10


* Análise feita a partir de chave fornecida por assessoria de imprensa

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