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[Retrô] Assassin’s Creed 2 (Multi) o início de uma grande jornada

Revisitando um dos maiores clássicos da Ubisoft.


Nunca fui muito fã da franquia dos assassinos da Ubisoft. Na época do seu lançamento acreditava que era exaltado demais nas revistas e sites da época, nunca tive sequer vontade de iniciar uma jornada. Tudo mudou quando eu finalmente comprei meu Xbox One com Assassin’s Creed Unity (Multi). Achei o jogo bom e surpreendente em alguns momentos, mas sempre li comentários sobre como esse é o pior título da saga. Então, para me redimir, resolvi jogar o segundo game da franquia, considerado por muitos como o melhor da franquia.

A Irmandade dos Assassinos

Na trama de Assassin’s Creed 2 nós iniciamos no mundo moderno como Desmond Miles, um parente distante do personagem jogável, Ezio Auditore da Firenze. Logo no começo descobrimos que ele é um conquistador, no melhor estilo Dom Juan com diversos casos amorosos espalhados por toda Florença. Sua vida vira do avesso quando seu pai e irmão são enforcados acusados de traição. Ele então foge com sua mãe e irmã até uma Vila em Monteriggioni que pertence a família.

Lá, seu tio  revela que ele e seu falecido pai pertencem a uma antiga ordem. Uma vez ciente desse segredo, Ezio pede para ser treinado, para que possa se vingar pela morte dos seus entes queridos.

Apesar de boas reviravoltas, a trama toda gira em torno da vontade de Ezio em matar os responsáveis pelo o acontecido com seu pai e irmão. Mas tudo acontece de maneira lenta, o que às vezes torna a história extremamente chata e arrastada. Para introduzir alguns elementos ou mecânicas nós somos obrigados a fazer missões exageradamente chatas.

 A melhor parte da jogatina é ver as paisagens do jogo. Tudo é espetacularmente bem feito. Além disso temos as descrições históricas de diversos lugares e personagens históricos. Isso tudo é o grande charme da franquia. Devo confessar que achei a ambientação de Assassin’s Creed Unity mais divertida e do que de AC II. Mas ainda assim tudo é muito competente.

Depois de certa parte da jornada, minha paciência para certas coisas como matar fulano, ou derrubar ciclano já estava acabando. A partir desse momento fazia de tudo para cumprir  os objetivos (quest ou missões) para terminar o jogo.

Pulo, morte e aborrecimento

Por se tratar do segundo jogo da franquia, as mecânicas ainda estão extremamente cruas e muito mau feitas. Os pulos são ruins e várias foram às vezes onde morri depois de cair. Mirar a direção do pulo é horrível, principalmente nas missões que temos que pegar as medalhas dos Assassinos do passado, já que tudo é baseado no tempo, alguns momentos eu fiquei com vontade de arrebentar o controle na parede, mesmo sabendo que a culpa não era dele.

O combate do jogo funciona parcialmente. Em alguns momentos estava com a lâmina oculta (a arma característica dos Assassinos) equipada e chegava perto dos inimigos para matá-los sorrateiramente, mas não funciona, provavelmente por algum bug diverso ou qualquer outro motivo estranho. Fora todas as tentativas de fazer algum contra-ataque ou desarmar e nada, só me restava tomar dano.

Além disso, as batalhas são muito esquisitas. Algumas vezes matava cinco ou seis inimigos de uma vez executando-os, mesmo com o HP cheio, outras vezes era necessário executar diversos golpes para conseguir derrotar o adversário. A lâmina de arremesso funciona muito bem quando estamos parados, em situação de combate é inutilizável, da mesma maneira que a “pistola” disponibilizada por DaVinci. Faltou um certo equilíbrio nas lutas, pois as vezes elas acabam muito rápido, ou se arrastam e ficam desagradáveis.


Os tocadores de alaúde

Sem sombra de dúvida umas das melhores coisas do game é a trilha sonora, que é extremamente bem feita e ajuda ambientar os jogadores no clima da Itália renascentista. Mesmo aqueles que não gostam muito desse tipo de música, já que ela mistura  instrumentos clássicos com modernos, pianos, violinos, alaúdes (uma espécie de violão com 8 cordas), guitarras elétricas, baterias e outros.


O início da jornada

Assassin’s Creed II é apenas o começo da jornada de Ezio Auditore. Porém, para compreender o que se passa na trama, é fundamental começar por AC II. Recomendo demais essa franquia,principalmente, pois a história de Ezio, pois entre o protagonista de Unity, Arno, e ele, o italiano é muito mais bem construído.

Apesar da remasterização ter melhorado bastante o game, ainda assim é possível notar que algumas partes são idênticas as da geração passada, ou vemos que o “filtro” atualiza o cenário ao chegar perto, causando um efeito bizarro. Mas no geral o jogo agrada, principalmente aos fãs da franquia.

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