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[Diário de Bordo] Horizon Zero Down (PS4) – Conhecendo o Mundo (Parte 1)


Sempre que vou escrever um texto fico bastante preocupado em como iniciá-lo. Acredito que um bom ponto de partida é essencial para que seja algo primoroso do começo ao fim. Pois bem, depois de muito matutar, resolvi iniciar essa jornada como uma espécie de, digamos, diário de bordo sobre minhas aventuras com a, até onde joguei, pequena Aloy no mundo “Jurassic Park High Tech” de Horizon Zero Down (PS4).

Antes de destrinchar o jogo, confesso que fazia muito tempo que um game não me prendia tanto a ponto de ligar o console e querer jogar quaisquer outros. Lembrando que meu contato com jogos começou bem cedo, desde meus quatro anos e, apesar das grandes inovações gráficas que tivemos, a partir da chamada geração 128 bits, para mim os games se tornaram divertidos, mas não “viciantes”.

A qualidade gráfica dos cenários impressiona

Logo que liguei o PS4, a instalação do game foi bem rápida. A tela de carregamento, aquela que vem à tona quando você seleciona o jogo, é um pouco diferente das habituais. Em vez de ter uma imagem estática do game, ele mostra o logo da Guerrilla Games em um fundo preto. Algumas opções de seleção de idioma aparecem e, como já está sendo comum nessa geração, é possível deixar a dublagem em português. Apesar de estar jogando com áudio em inglês, vi alguns vídeos em Português e achei a dublagem muito boa).

O jogo começa com a pequena Aloy, ainda bebê, sendo carregada pelo seu pai, Rost, para uma espécie de ritual de batismo, no qual será dito o nome dela (nessa parte ele ainda não a chama de Aloy). Ele explica que normalmente são as mães que fazem o trabalho do ritual mas que, devido ao fato da bebê não ter a mãe ali presente, ele mesmo terá que fazer o ritual. Nessa parte também descobrimos que ambos são exilados da tribo, mas que, apesar disso, ainda mantém as tradições e costumes referentes a ela.

A bebê prestes a receber seu nome

Enquanto Rost caminha e explica um pouco sobre o mundo onde eles vivem é possível observar a qualidade gráfica estupenda do game. É possível notar o capricho empregado pela Guerrilla Games em todos os detalhes, desde o brilho do sol ao balançar das folhas, bem como a qualidade sonora. Os créditos dos produtores do game surgindo discretamente no topo da tela ajudam a criar aquela sensação de estarmos quase que diante de um trailer cinematográfico. No meio dessa andança nos deparamos com os primeiros animais eletrônicos, gigantescas criaturas feitas puramente de aço. Sua imponência perante essas criaturas, bem como sua velocidade, serve para alertar o jogador que eles serão um desafio considerável até para os mais experientes.

Passado o ritual de batismo,cena na qual Rost levanta Aloy, me lembrou muito a cena do nascimento de Simba no filme O Rei Leão. Talvez, essa seja uma homenagem a animação da Disney.

Tela de abertura

A partir daí, acompanhamos a pequena Aloy, escondida observando algumas crianças da tribo colhendo frutas com uma mulher. Ágil ao extremo, nossa protagonista começa a pegar várias frutas e corre em direção à coletora. Para o azar da menina, a mulher diz que ela é uma exilada e que, por isso, deve ser evitada. O grupo vai embora deixando a pobre garotinha sozinha no local. Essa indiferença faz com que nossa pequena heroína fique com muita raiva, esmigalhe as frutas e saia correndo sem rumo até cair em um buraco que nos leva a uma caverna.

Na gruta aprendemos alguns dos comandos básicos do jogo como rolar, esquivar, pular, correr e interagir com objetos como portas e botões. Aqui também encontramos um gadget, uma espécie de ponto eletrônico com diversas funções ao longo do jogo. Por enquanto, até onde sei, ele serviu para analisar o ambiente. Apertando o R3 ele ativa uma espécie de sonar,que serve para mostrar pontos fracos das feras de aço, o traçado do caminho que eles percorreram e também possíveis pontos do ambiente, com os quais você pode interagir.

Nossa heroína ainda está se habituando ao mundo

Ao sair da caverna encontramos Rost que explica que Aloy nunca deveria ter entrado naquele local, pois ele pertence ao mundo metálico. Ele estranha o artefato na orelha dela e pede para ela tirá-lo. A menina recusa-se prontamente. Percebendo que não tem outro jeito, Rost acaba desistindo da ideia e resolve ensinar a garota a caçar. É a hora de irmos atrás da nossa primeira fera metálica e aprender a manejar o arco e flecha, mas isso fica para outro momento. Até a próxima!


Revisão: Manoel Siqueira
Autor: Fábio Laudonio


Fábio Marcondes Pedroso, também conhecido como Fábio Laudonio, é jornalista e trabalha escrevendo para revistas científicas de engenharia. Quando não está redigindo algo, divide o seu tempo entre séries do Netflix, futebol e games, não necessariamente nessa ordem. Atualmente está aprendendo a tocar violão e espera, algum dia, poder tocar uma música inteira de forma decente.
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